É a segunda vez que visito o Palácio de Mafra e gosto sempre. É enorme, muito bem conservado e com uma biblioteca lindíssima. É impressionante o que estes reis gastavam só para fazer uma casinha de fim de semana. Aliás, casinha de caça, porque eles só lá ficavam nessa época. E ao fim deste tempo todo, andamos nós a pagar isto, até mesmo para lá entrar (6€).
A fachada. Tão grande que não coube toda na foto.
A pequena cozinha dos enfermeiros. As cozinhas principais do palácio, não não disponíveis para visitar, pois fazem parte da ala que está a uso pelos militares que ocupam parte do palácio. Mas segundo fiquei a saber, estes reis não fizeram a coisa por menos, há a cozinha do peixe, da carne e dos doces!
O quartinho dos doentes acamados. Devia ter tirado uma foto ao corredor escuro que tem estes quartos de um lado e doutro, um altar no fundo e um boneco de costas, a fingir de monge. Sinistro até mais não!
A quantidade de salas que há neste palácio é ridícula, chega a haver salas sem objetivo e que só serviam para passar. Esta, a salinha da música, é das que está mais bem composta.
Não se percebe bem, mas este banquinho é a das coisas de maior mau gosto que por lá andam. Para além de ser todo feito de chifres e pele de bicho, mesmo no meio, tem a cabeça de um porco, oh que raio é. Mas nesta sala, a da caça, não faltam relíquias destas.
Ainda pensei tirar foto da biblioteca, mas o bocadinho que se vê é tão pequeno e com tão pouca luz, que não se ia perceber a beleza do sítio. Mas tem uma curiosidade gira. Ao anoitecer, chegam da rua os morcegos, que entram pelas janelas e vão alimentar-se dos bichinhos que estragam o papel. E é assim que se mantém a biblioteca intacta, com os seus 40 mil livros.
A meio da visita ainda conseguimos ouvir um pouco do concerto de seis orgãos que houve na Catedral. No final, só ficou a faltar o pão com chouriço em forno de lenha, que não consegui achar.
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