Mais Um Optimus Alive

Ninguém quis faltar ao concerto dos Depeche Mode, mesmo aqueles que não são fãs incondicionais, tipo eu. São uma banda mítica que toda a gente conhece e que tem fama de darem bons espetáculos. Por isso, o recinto encheu até às costuras.

Mas vamos por partes. Primeiro, foi entrar e dar a voltinha da praxe, tentando sacar a maior quantidade de brindes possíveis. Depois, comer. E esta é uma parte difícil porque não faltam opções e muitas com boa pinta (até gelados da Artisani e Pasteis de Nata havia). Escolhido o kebab de vaca gigante e um balde de pipocas, toca a arranjar um bom spot para ver o concerto. Depois foi sentar e esperar pelos Editors. Gosto muito desta banda, mas ao vivo não são grande coisa e embora o vocalista seja meio freak, não transmitiram energia nas músicas. Foi pena, mas move on, a malta queria era os Depeche!

Começaram com a música de abertura do novo album e tocaram bem mais. Há que aproveitar para fazer propaganda. Eu teria ficado mais contente se houvesse mais músicas velhinhas, mas não posso dizer mal do concerto por isso. Gostei, o senhor David embora com algumas rugas da idade, ainda está ali para as curvas, com um corpo de fazer inveja a muitos. E muitos moves, que o senhor gosta é de se abanar. Ao contrário dele, o "moço" das teclas nem se mexe. Mas ainda bem, porque o pouco que vez, deu-me náuseas. A surpresa do concerto, para mim, foi descobrir que a música Home não é cantada pelo David, mas sim pelo Martin, o outro teclista/guitarrista/vocalista e sei lá mais o quê. É curioso como tem uma voz tão parecida com a do David, ao ponto de eu nunca ter desconfiado.

E pronto, o concerto terminou (com direito a um encore), os milhares de pessoas tentaram sair dali ao mesmo tempo e foi caótico, os meus pés e os meus joelhos estavam derreados e já não consegui ver mais nada. Ah! Antes dos Editors ainda fui entrevista pela TVI graças à graçinha de um amigo. Foram os meus dois minutos de fama.

O background de "Precious". Tantos cães lindos...