Finalmente, entrei em casa da minha avó, fui ao quintal e não me assustei. Pela primeira vez, não havia mato selvagem do meu tamanho para arrancar. Estava tudo tal e qual como tinha deixado. Mentira, estava melhor. As minhas árvores estavam cheias de flor, um sinal que a Primavera chegou.
As flores do damasqueiro |
E as flores do pessegueiro |
Sem terreno para limpar, consegui plantar duas árvores, mais as plantas que levei, transplantar três outras que já lá estavam e ainda fazer um caminho em casca de pinheiro, tudo durante a manhã de sábado. Ainda está longe de terminado, mas finalmente, começa a parecer-se com um jardim.
Por isso, à tarde deu para ir passear e meter-me por caminhos novos. Fomos até à antiga estação de comboios de Serpa, por onde em tempos se fazia o caminho para Lisboa, que incluia passar numa ponte que ligava as duas margens do rio Guadiana. De um dos lados, é possível aceder até ao rio, numa espécie de praia de seixos. É muito bonito e o silêncio apenas é quebrado por um ou outro carro que passa na ponte nova (tipo, de meia em meia hora). E tudo corria bem, com um ou outro grito à D.Milka, até que a esperteza desta cadela começa a andar nas margens do rio e vai de lá, afunda-se no lodo e vê-se com água até ao pescoço. Felizmente, o seu instinto foi de nadar para a margem, senão, ainda tinhamos que nos meter ao banho para a ir buscar. Raio da cadela que não sabe andar ao pé de nós, parece mesmo aqueles putos endiabrados e mal educados que nunca andam de mão dada com os pais.
Domingo é dia de arrumar tudo, metermo-nos ao caminho, chegar a casa, fazer máquinas de roupa, regar plantas e tentar arranjar uns minutinhos para parar e carregar baterias para a semana. Felizmente, hoje o dia está lindo!
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