Que para hibernar no inverno, enfarda o mais que podem nos meses antes. A diferença, é que eu enfardei em dias.
O jantar de ontem então, foi mesmo o descalabro. O Nobre, da chefe Justa Nobre, é daqueles restaurantes para os chamados "bons garfos" e por isso, ainda uma pessoa não se sentou e já a mesa está composta por petiscos diversos, daqueles que não deixa ninguém indiferente. E porque numa mesa portuguesa não pode faltar pão, chega rapidamente um simpático empregado com uma cesta enorme para escolhermos o nosso favorito. Uma pessoa tenta conter-se, que ainda tem um prato principal para escolher. Tudo muito bom, limites já quase no máximo, mas já se sabe, é "obrigatório" um docinho. Foi repartido a meias e mesmo assim, não foi terminado, tal não era já o estado da desgraça. Conversa para aqui, conversa para ali, tenta-se acabar a bebida e assentar a comida e eis que o simpático empregado traz um pratinho de castanhas e água pé. Afinal de contas, era dia de S. Martinho. Valha-me a minha esquisitice e não toquei nas castanhas (mas a água pé foi toda). Pede-se a conta, preparados para arrancar e eis que... chegam pasteis de nata! Cortesia da casa, pois está claro.
Resumindo e baralhando, hoje vou estar a líquidos. Água, sopa e iogurtes. O pior é que sei que mesmo estando enfardada, isto vai ser um desafio, já que o pequeno urso que habita em mim não é de fiar.
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