O Natal passou, o novo ano começou e a máquina da roupa herdada da casa nova pifou. Na realidade, ela até trabalhava, mas nunca à primeira. Começava o programa e sempre que chegava à parte de girar o tambor, está quieto. E ali ficava eu a avançar com o programa para a frente até ela ganhar forças e vontade para mexer aquilo. Para além de tempo, eu gastava água e eletricidade em dobro. Como a máquina fica no exterior, pensei que estivesse engripada com as humidades e as temperaturas baixas e andei nisto um mês. Até que me fartei e pedi assistência técnica aos senhores da Miele. Já agora, um aparte, o pedido de assistência da Miele funciona às mil maravilhas, é preencher um formulário, agendar e logo a seguir temos um senhor que nos liga a confirmar tudo.
Voltando ao senhor... Abriu a máquina, fez para lá uns testes e o diagnóstico foi: pifou. A pequenita tem 31 anos, por isso, cumpriu a sua missão. Já tinha algumas maleitas menores, mas agora foi a eletrónica e a peça, para além de já não ser vendida pela Miele, custaria uma pequena fortuna, que não compensava arranjar. Mas eis o que interessa. Ainda antes do diagnóstico feito, perguntei ao senhor se dava para substituir a borracha porque estava muito preta. E eis que ele me explicou porque é que ficava assim e o que é que se devia fazer para evitar. Basicamente, as pessoas usam as temperaturas de 30 e 40 graus para lavar a roupa. Com a humidade que fica, os fungos vão-se instalando. Para evitar que eles se instalem de vez, regularmente, devem serem feitas lavagens, no mínimo, a 60 graus, já que as temperaturas elevadas "matam" as bichezas. E o que é que se pode lavar a estas temperaturas sem estragar a roupa? Lençóis, toalhas e mantas. Eu admito que não faço máquinas só com estas coisas, mas agora que vou ter uma máquina nova, vou seguir o conselho. É a primeira vez que vou ter uma máquina novinha a estrear, por isso, estou curiosa para saber quanto tempo vou conseguir manter a borracha imaculada.
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