Palácio Nacional de Queluz

Eu adoro história, casas velhas, igrejas, ruínas e muito do que nos leva ao passado. Infelizmente, a minha memória mal serve para guardar informação sobre o que comi ontem, quanto mais, fixar os nomes e eventos importantes do nosso reinado.Sou uma valente nódoa a história, mas não resisto a um edifício antigo. E sábado foi dia de passeio cultural. O eleito foi o Palácio Nacional de Queluz.


O dia estava uma trampa, o que ajudou a perceber que janelas de madeira de 1800 não têm bom isolamento. Estarem abertas ou fechadas é quase igual e rapidamente percebi porque é que o pessoal que lá trabalha andava de sobretudo e cachecol. Ainda assim, é caso para dizer "Que riqueza de casa!". Para além de todo o rocócó (e não estou a usar a palavra para inumerar os mil e um detalhes em todo o lado para onde quer que se olhe, aquilo é mesmo estilo rocócó), o palácio é enorme, tem detalhes lindos, um jardim enorme e ainda as antigas cavalariças com cavalos da raça Lusitana que nos deixam fazer festas e nos olham com verdadeira meiguice (foi dificil sair dali).

Foi também giro de ver, até porque não é comum, quadros de gente fina mas velha. Neste caso, Dona Carlota Joaquina com 50 anos. Meus amigos, se aquele era o aspeto de alguém que não passava fominha e que tinha médicos ao dispor, nem quero imaginar os desgraçados que não nasceram em berço de ouro. A senhora parecia um cadáver. 

Sugiro que aguardem por dias mais amenos para apreciarem melhor a visita e ver os jardins floridos, mas idem, porque vale bem a pena.


Também tinhamos uma Frida Kahlo









Sem comentários:

Enviar um comentário