Fica mesmo de frente para a Assembleia da República, mas bem escondido, num desnível da estrada. É preciso olhar para baixo mas quando virmos uma simpática esplanada, com mesas e cadeiras de ferro, à antiga, sabemos que estamos no sítio. Com o frio que se fazia no sábado, tivemos que ficar no interior do restaurante e desfrutar do calorzinho dos aquecedores (ooohhhh) e da decoração vintage, cheia de pormenores gírissimos. Tudo o que habita lá dentro parece comprado numa feira de antiguidades, desde os pratos velhinhos para usar no brunch, às peças de decoração, como os carimbos gigantes que se usavam antigamente.
Mas falemos do brunch, que foi isso que lá nos levou. Não foi o melhor que já comi, mas tem umas coisinhas que fazem a diferença. Os croissants franceses são assim uma coisa por demais e eu, que nem sou fã daquela massa, comi dois, que não eram pequenos. O sumo do dia era extremamente saboroso, uma mistura de laranja, cenoura e maçã. O lado mau é que não era muito e cada refill, era a pagar. Mas o destaque, tanto pelo sabor, como pela diferença, são as panquecas de banana. Servidas quentinhas e com açucar por cima, são assim uma coisa do demónio. Boas, tão boas.
O preço do brunch é 15€ por pessoa, o que não sendo nada de exorbitante, acho demasiado tendo em conta outros onde já fui, com muito mais variedade, à descrição e com preço semelhante.
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