Mas teve que ter os seus azares.
Começou logo na sexta. Era para termos saído de Lisboa por volta das 20h, mas só o fizemos às 22h, porque o trânsito estava de loucos e o Fernando só conseguiu entregar a Milka tardíssimo. Desgraçada da cadela, que mal saíu da carrinha, já se estava a meter noutro carro.
Mas sábado é que foi o dia D, de "desgraça". Acordei cedo, não fossem os senhores do Continente chegar mesmo às 9h. Mas não, chegaram as 9h, as 10, as 11h... E eis que às 12h recebo um sms a dizer que a encomenda estava em distribuição. Fiquei mais descansada. Mas entretanto, vieram as 13h, as 14h, as 15h, as 16h e nada. Às 17h esgoto a minha tolerância e ligo para o número de telemóvel que vinha no SMS. Desligado. Volto a ligar. Continuava desligado. Ligo para o Continente, explico a situação, põe-me a ouvir musiquinha do amor enquanto analisam, tiram a música e dizem-me que não sabem o que se passa. Que não conseguem entrar em contacto com a distribuidora, mas que iam voltar a tentar e já me ligavam. Uma hora depois, nada. Volto a ligar, volto a explicar a situação, oiço mais música (devo ter ouvido o reportório todo), dizem-me que de facto a situação já tinha sido reportada, mas que ainda não tinham obtido resposta e eu, um pouco menos simpática, explico que fiz 600km de propósito para receber a encomenda, que passei o dia inteiro em casa à espera, que no dia a seguir me ia embora e que não estava nada contente com a situação. "Para compensar esta situação, não lhe iremos cobrar a taxa de entrega". Ah, sim, muito mais feliz agora, são aqueles 6€ que vão compensar portagens, gasolina e horas metida em casa, que nem passear a cadela fui. Terminámos o telefonema com o compromisso que me iam ligar, independentemente de haver novidades ou não. E eis que voltaram a falhar. Quem voltou a ligar fui eu, no domingo logo de manhã. Cada vez com menos paciência para a situação, fiz uma reclamação. Disseram-me que o caso já tinha passado para o departamento de qualidade e que estava com prioridade máxima. Acho que o próprio Continente está à rasca, porque não faz ideia de onde pára a encomenda.
E enquanto tudo isto decorria, fui montando a piscina. Tenho a dizer que deu uma valente trabalheira, que são precisas duas pessoas e umas 6h para encher de água. Para o ano, a ver se compro uma bomba de ar própria, porque a nossa pequena e desadequada obrigou a dar muito à perna para encher aquilo. Mas o importante é que ao final do dia, estava espetacular. Problema foi na manhã seguinte, o ar tinha-se sumido. O meu primeiro pensamento foi "Tu queres ver que a piscina veio com defeito e como é que eu agora troco isto, se estão toneladas de água aqui dentro?". Pûs-me à procura de furos e achei não um, não dois, não três, mais vários furos! Todos aqueles saltos que a Milka andou a dar enquanto lhe berrávamos para sair dali, resultou nisto. O que vale é que a piscina já trazia uns remendos (deve haver muita gente com cães desobedientes).
No fim e depois de tanta chatice, ainda deu para aproveitar um bocadinho. Valeu o bom tempo.
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