Ainda não tinha chegado à ponte e acende-se uma luz do carro, aquela com o desenho do motor. Fiquei pa morrer. Começo a mandar sms's para a Turquia para perceber se podia avançar ou se o carro me ia explodir a meio do caminho. Decidi arriscar pois pareceu-me que o problema estava no sistema Start&Stop e isso não é critíco (digo eu), mas fui em pânico o caminho todo, sempre a pensar no pior e em que beira da estrada havia de ficar encalhada, com a minha avó e a cadela no carro. Acho que nunca fiz uma viagem tão devagar e tão tensa.Chegámos tarde e o meu stress era tanto, que nem jantei.
No sábado, tive que pegar no carro e aquela esperança ingénua que nos faz acreditar que o problema resolveu-se sozinho durante a noite, por obra e graça do espírito santo, desvaneceu-se assim que o liguei e a vi lá, bem amarelinha. Faço a viagem de meia hora a rezar a todos os componentes do carrinho para se manterem a funcionar e não me deixarem agarrada, desta vez, sozinha à beira da estrada. Bom, chego ao destino, digo que vim buscar as cadeiras reservadas, chega-me o senhor com o carrinho de supermercado atulhado ao máximo e eu começo a ver a minha vida a andar para trás porque estava já a pensar nas pessoas que ia atropelar até chegar ao carro. Antes dessa aventura, ainda tive que ir para a fila da caixa, onde quase tive que me chatear com uma cigana que estava com vontade de me passar à frente. Tive que respirar fundo muitas vezes... O lado positivo, é que ganhei um bilhete para o Badoca Park (e trouxe as cadeiras).
Mas como sou uma gaja despachada (e estava muito à rasca), perguntei aonde é que havia por ali uma oficina que me safasse. Acabei logo ao lado, numa oficina estilo Midas, mas do Intermaché (que eu nem sabia que existia). Explico a situação e os senhores começam a torcer o nariz, porque se fosse um problema sério podia não conseguir resolver. Mas lá ligaram o computador ao carro e tudo não passou do raio do sensor do pedal da embraiagem que estava a mandar um sinal estranho qualquer. Limpou-se o erro e pimbas. Resolvido. Acho que nunca o significado de "alívio" foi tão sentido.
Bom, cadeiras no carro, luz apagada, siga caminho. Esperava-me em casa uma açorda MA-G-NÍ-FI-CA! Abençoada avó!
Depois de meio quilo de pão no bucho, lá fui eu arrancar mais ervas daninhas. Ainda mal tinha começado e já se estava a formar a bela da dor de cabeça, que me mandou para a cama às 20.30h, sem jantar, porque acho que se comesse qualquer coisa, saía no mesmo instante. Infelizmente, nem o "passar pelas brasas" na nova espreguiçadeira ajudou. Mas que é boa, é.
Lá ao fundo, o já famoso canteiro. E as minhas árvores, hum? Firmes! |
E pronto, foi mais ou menos isto, um fim de semana na pasmaceira com demasiado stresse. Daqui a duas semanas há mais e melhor, pelo menos, vai haver piscina cheia!
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