Eu sempre disse que ter um cão era como ter um filho. Com vantagens e desvantagens para os dois lados, os principios em ambos são os mesmos: somos responsáveis por eles e a liberdade de outrora, já era.
Eu gosto muito da Milka, gosto mesmo. Mas aquele animal tira-me do sério mais vezes do que eu gostaria. A semana passada, incluindo o sábado, foi para esquecer, com chegadas a casa dignas de ser filmadas, tal não era o caos.
Para bem da minha sanidade mental, pesquisei e eis o que eu encontrei: uma creche canina! Não é espetacular? Uma creche, tal e qual como a das crianças, onde uma carrinha a vem levar e trazer a
casa e onde pode correr e brincar com os amigos todo o santo dia. Assim, em vez de passar o dia sozinha a destruir o que ainda consegue
sobreviver em casa, vai divertir-se a correr como ela tanto gosta.
É que nem todas as pessoas têm a sorte de ter filhos santos ou cães paraliticos (estou a brincar!!) e se ninguém joga um filho fora por ele ter pintado as paredes de casa com
canetas, ter vomitado no sofá novo, feito cócó até ao pescoço ou uma
birra em pleno supermercado, também eu não me livro da Milka por ela me
estragar botas e malas, fazer xixi no hall de entrada e tornar o
regresso a casa num stress demoníaco.
É preciso encontrar soluções. E eu mal posso por experimentar esta.
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