Mais um fim de semana de sobe e desce, com muita plantação, passeio e dores musculares nas perninhas. Estava um tempo maravilhoso, o melhor que apanhei este ano. Durante a manhã de sábado andei na plantação. Quando terminei, toda eu pingava. À tarde fui dar um passeio, assim nas calmas, pelas limitações da vila (perdão, cidade). O silêncio e aquela imensidão verde dão uma paz de espírito impressionante. Cheguei a casa uma hora e meia depois, já sem paz mas muitas dores nos pés. Ao fim destes anos todos, não sei como é que ainda me consigo desorientar e ir parar sempre onde não era suposto. Mal tive tempo para arrefecer e já estava a caminho da horta de uma amiga. Trouxe um porradão de quilos de laranjas e passei o resto do dia a pensar como é que havia de meter aquilo tudo dentro do meu carro (consegui, para que conste). Ontem, enquanto lavava o quintal e regava tudo mais uma vez, enchi-me de espanto (e uma pontada de orgulho) ao ver que o meu damasqueiro estava carregado de pequeninos frutos. Tão bonitos, parecem umas azeitoninhas.
Foi um fim de semana cheio. Tão cheio que ontem quando caí no meu sofá me deu uma quebra gigante e ainda adormeci qualquer coisa, ali para o final do jogo. Neste momento, tenho tanto sono como ontem. Com as dores nas pernas e este peso na cabeça, só me mexo por obrigação.
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