Ao longos destes meus já prolongaditos anos de trabalho, as consultas de medicina no trabalho eram quase sempre iguais: jejum e análises de manhã, resultados, exames à visão, audição e mais um ou outro exame à tarde. Tudo numa cliníca da especialidade.
Qual não é o meu espanto quando desta vez me dizem que a consulta vai ser feita nos escritórios da empresa e sem qualquer tipo de regra, como por exemplo, ir em jejum. Bom, ainda bem, senão era capaz de ter desfalecido até às 11h30m.
A jovem médica/auxiliar/algo chega e distribui um copito para irmos fazer xixi. Tudo relativamente normal, até ela dizer para depois irmos entregar-lhe lá fora, na carrinha. Oi? Vou passear na rua com um copinho transparente cheio de xixi pela rua? Não basta o embaraço de ter de passar com ele na mão pelo escritório onde estão os meus colegas, como também o levo pela rua? Estou a adorar.
Entro na roulote, piso inclinado, sento-me (inclinada), respondo a umas perguntas, picam-me o dedo, o açúcar está bom, mandam um papelinho para dentro do frasco do xixi, esperamos, resultado do xixi ok, passemos então para os fundos da roulote. Numa espécie de quartinho espera-me o senhor, que eu achava que era o motorista, para me oscultar. Entretanto, entra um colega para a frente da roulote e tudo abanou de tal como que me tive de agarrar. Lá levantei as camisolas (estava demasiado frio para as tirar) e nisto reparo que estou ao lado de uma janela. Não foi preciso pedir que eu respirei muito fundo e desejei que não se visse nada lá de fora. E pelo sim, pelo não, que não passasse ninguém.
Posto isto, num total de 10min concluiram que eu estava ótima para trabalhar. Damn...
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