Endomassagem. Essa Falsa

Ontem lá fui eu, toda contente para a minha primeira sessão de abate três em um: gordura localizada, celulite e retenção de líquidos. Sabia que ia começar com uma esfoliação e que bem que me soube, fiquei toda sedosa e cheirosa. E lá fui eu tão feliz e ingénua para a minha primeira sessão de endomassagem. Não durou nem três segundos até eu começar a gemer, a contorcer-me, a encolher-me e a pedir à senhora para parar com aquilo. Aquilo não é uma massagem, é uma tortura! O aparelho é assim uma espécie de paralelepípedo, com duas rodas e um buraco no meio por onde é feita a sucção. O problema é que a senhora não me passou o aparelhinho devagar e suavemente. Não, senhora, ela passou aquilo por mim como quem quer lixar um móvel e tirar as três camadas de tinta diferentes que levou ao longo do tempo. Esfregou, esfregou, esfregou e eu sofria, sofria, sofria. Durante quarenta minutos. Quando ela acabou, eu já estava cheia de dores e vestir-me não foi agradável. À medida que o dia passou, não melhorou nadinha e à noite, mal consegui passar creme nas pernas (o sítio pior). Já na cama, sempre que me quis virar foi um pesadelo e calculei que hoje não estivesse melhor, aliás, a diferença é que hoje apareceram algumas nódoas negras. Escusado será dizer que nada me pode tocar sem que eu faça uma careta de dor (no mínimo).

Amanhã tenho marcada outra sessão e tenho cá para mim que nem me vou aproximar do aparelhinho. Do modo que isto está, talvez pense no assunto para a semana.

O lado positivo é que começo a acreditar nos fantásticos resultados que se diz por aí destas "massagens". Com as dores que uma pessoa fica depois de casa sessão, começamos a pensar duas vezes antes de levar qualquer coisa à boca.

Sem comentários:

Enviar um comentário