Para fugir do caos das praias da linha e do trânsito caótico da costa, ontem fui para a praia do Carvalhal. É tão boa, tão boa que até lá estava a equipa da RTP a transmitir o programa da tarde de domingo que nem a propósito, era sobre o Carvalhal ser uma das melhores praias de Portugal.
Mas que sitiozinho maravilhoso, com a pronúncia alentejana a espalhar o seu charme. E depois de horas cansativas a mudar de posição para grelhar dos dois lados, nada melhor que ir encher a barriga antes de nos fazermos à estrada. Voltámos à "Taskinha da Comporta". E voltámos a comer para lá de bem. E para lá do recomendável.
Para começar, foi um pratalhão de ameijoas e lingueirão (descobri que afinal gosto deste marisco que me mete nojo) acompanhado de uma dose de migas de alho. No final do primeiro round, era um hálito a alho capaz de matar a vampiragem toda da saga Crepúsculo. Com mais gula do que fome, fomos ao segundo round, desta vez com ovos mexidos com farinheira e mais uma dose de migas, estas de tomate. Jasus... eu estava que nem podia, mas a comida é tão boa que fomos incapazes de deixar sobras e raspámos o fundo dos pratos. Em desespero total, mas com aquele bichinho do doce para rematar, pedimos uma tarte de requeijão. Fomos surpreendidos de novo. Mas ca maravilha!
E a seguir tivemos que fugir daquele sítio. É bom demais para uma pessoa se manter saudável. E também porque estávamos prestes a trazer connosco a cadela mais feia e suja da vila (já da outra vez, íamos trazendo dois gatos).
A cadela suja era a coisa máái linda do mundo.
ResponderEliminarLinda de tão feia que era, note-se.
Ai que podíamos ter sido tão felizes...
Ão! Ão!