O que fazer para ajudar a ultrapassar o choque horário? Comer.
Agarrei no pero saudável que trouxe, degustei lentamente (e com o maior ar de enjoo de sempre) e quando olhei para o relógio... tinham passado três minutos. Isto nem assim vai lá, pensei eu. Triste da vida, arrastei-me até à copa para deitar o caroço fora e eis que dou de caras com o espetacular croissant de ovo, igualzinho ao que comi no outro dia e que me soube pela vida! E agora lá está ele, na máquina, aos saltos e a gritar por mim para o tirar de lá.
E neste momento, o maior dilema da minha vida é decidir se como, ou não, o raio do croissant. Devia ajudar na decisão saber que em casa há azevias e que lhes vou espetar o dente à noite (logo a seguir à saudável sopinha, que é para o estrago ser menor). Mas não está a ajudar muito. Continuo aqui a salivar...
(fui cometer a loucura, volto já)
LINDO! Fui lançada à máquina, com a moeda na mão, já decidida que a melhor decisão era mesmo encher o bucho e eis que... não havia croissant! Com esta lengalenga toda aqui, alguém atacou o meu croissant. Afinal, o tempo passa!
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