Fim De Semana Á Turista

Começou no sábado, com um peddy paper por Alfama. Equipa feita, guião na mão, mapa e telemóveis a postos. Pareciamos uns maluquinhos. A ganância foi tal a determinada altura, que nas ruelas de Alfama decidimos por-nos a correr para que mais ninguém nos seguisse. Ainda travámos conhecimentos com moradores da zona, a ver se nos ajudavam e eles bem tentaram, verdade seja dita. No fim, fomos os primeiros a chegar, mas tirando os litros de suor, não ganhámos mais nada. Parece que falhámos algumas perguntas...

O percurso terminava nas Portas do Sol. A vista é linda, turistas por todo o lado e esplanadas cheias. Cansadinhos como estávamos, agarrámos logo na primeira mesa vaga que vimos e vai de hidratar o corpo com mojitos, caipirinhas e imperiais.


À noite, jantámos num restaurante típico de Alfama. Comida portuguesa, pois está claro, num largo catita, coberto de vegetação e decorado com fitinhas dos santos. Gostei mesmo muito.


No domingo, já a sentir a correria por Alfama nos gémeos, fui passear pelo Principe Real. Começou com um brunch no Lisboa na Rota das Sedas (carote, mas com comida de almoço incluída) seguindo-se um passeiozinho até ao jardim principal. A minha ideia era ver o mercadozinho biológico que lá costuma haver, mas como não me informei antes, cheguei lá e não havia mercado para ninguém. Mas naquela zona, nenhum passeio é dado por perdido. Pelo contrário. Ontem descobri que existem dois edifícios que funcionam como "centro comercial" só de marcas artesanais. São de uma pessoa se perder. Pela beleza dos edifícios e pelos produtos. Recomendo especialmente, a Embaixada. Um edifício lindo, visivelmente luxuoso no seu tempo aureo, com um pátio interior cheio de luz, onde se pode tomar uma refeição e onde me perdi e fiz umas comprinhas. Mas para mim, o ex libris está nas traseiras do edifício. Um jardim, cheio de puffs e onde reina, por incrível que pareça, o sossego. Não fosse a barrigada que comemos no brunch, tinhamos lá parado para consumir qualquer coisa. Um verdadeiro achado!

E depois desse passeio todo, fui ao mercado do CCB (este eu já sabia que acontece no primeio domingo de cada mês). O que eu não pensei é que tivesse tanta "barraquinha". É fofinho e tem coisas giras, mas depois do que vi no Principe Real, aqui limitei-me a comprar uns pêssegos!

É um orgulho a cidade que temos. Podermos passear por sítios que achamos que conhecemos e encontrar sempre qualquer coisa nova, feita com bom gosto. Não admira que estejamos cheios de turistas e que eles adorem isto!

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