Amoreiras

Provavelmente, o primeiro centro comercial onde pûs os meus pés. Depois apareceu o Colombo e foi a loucura. Era o meu local predileto para compras. Horas e horas, corredor para a frente, corredor para trás, às vezes, lá desviava para as ruas perpendiculares, mas sem arriscar muito, senão desorientava-me logo. Depois, quando comecei a trabalhar, foi o Oeiras Park que passou a fazer parte da minha rotina diária e mais recentemente o Alegro, que está bem pertinho de casa e onde vou sempre que tenho algumas compras para fazer.

Mas ontem precisei de ir às Amoreiras. Não me lembro da última vez que lá fui, mas nunca me esqueço do dia em que saí de lá com a saia lateral do carro pintada de amarelo, depois de raspar, bem fundo, num dos muros que há à saída. Andei temporadas sem lá ir à conta disso.

Mas este centro tem efetivamente qualquer coisa de diferente. É mais intimista, mais glamoroso, as lojas mais bonitas, a música mais requintada. Não há barulhos nem confusões. Tem imensas zonas de lazer e muitos cafés pequenos, bem decorados e cheios de coisas que nos fazem engordar só de ver. E tem o Pão de Açúcar, a versão pequenina do Jumbo e que eu nunca mais vi em lado nenhum. Infelizmente, não é do melhor para compras, já que boa parte das lojas é de marcas conceituadas (Bimba Y Lola, Hérmes, Purificacion Garcia, Furla, Loja das Meias, entre outras) e ao mínimo deslize, lá se vai o orçamento.

Eu fui lá para trocar um livro da Bertrand e acabei a namorar um cadeirão da Area, amarelo mostarda, lindo e que ficava a matar no meu quarto (um pequeno balúrdio, diga-se...). Quem parece que ficou a namorar-me, foi um fã anónimo que me deixou um bilhete no carro:


Ele há coisas...

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