Em Afonia

O feriado foi um dia cheio. De manhã, fui ao Alegro com a minha mãe trocar a prenda que lhe tinha oferecido nos anos (raio da mulher, tem uns braços parece o Hulk) e acabámos por andar três horas, entre veste e despe, entra e sai de loja.

Já cheia de fome, fui almoçar com o homem ao Siesta. Esplanada, tempo bom e um jarro de margarita de morango no bucho.

Depois, passeio com a Milka (um calor do demo) e seguimos para o aniversário do sobrinho. Entre as mil e uma conversas, a voz foi ficando rouca. Sem explicação aparente, não liguei muito. Mas quando chega a parte de cantar os parabéns... foi um festival. Ora saíam palavras, ora saíam grunhidos. Coitado do puto, que ainda por cima, estava ao meu lado. Quando cheguei a casa, já parecia dona de uma taberna (e admita-se, é giro).

Problema foi ontem. Mal consegui falar o dia inteiro e a melhor maneira de me fazer entender, foi em sussurro, baixinho, baixinho... Entretanto, andei a pesquisar na net mezinhas para curar isto e à noite, a seguir ao jantar, vá de fazer chá de gengibre, limão e mel. Hoje já tomei outra caneca e até me sentia melhor em casa, mas depois, voltei à estaca zero. Não sai nem uma palavra.

Aceitam-se portanto sugestões. Até lá, vou continuar a minha terapia de silêncio (diz que estar caladinho também ajuda).


Entretanto, coisas que se aprendem no portal da saúde: A forma mais frequente de afonia é a temporária, que acompanha a laringite aguda (caracterizada por edema e inflamação das cordas vocais) e a concomitante inflamação catarral do nariz.

Con quê? Cata quê? Oh meu deus, vou morrer?!

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