Ilha Da Boavista

Finalmente, o post das férias! Porquê este atraso gigante? Porque estou uma preguiçosa de todo o tamanho. Já vim de férias há mais de um mês e só agora é que tirei as fotos da máquina. Shame on me... Nem sei se ainda me lembro alguma coisa da Boavista, mas vamos a isto.

Após quatro horas de voo, avista-se terra e a primeira impressão que temos é: porra, isto parece um deserto! No aeroporto confirma-se, é que é mesmo um deserto! É árido, o vento quente, há pó e terra por todo o lado e a vegetação essa, é seca e rasteira. Paisagem que contraste com o azul lindo do mar.

O hotel escolhido foi o Iberostar Boavista por ser mais pequeno que os gigantes Riu's e por aconselhamento da agência, com a melhor linha de praia. E devo dizer que é uma linha muitooooo grande mesmo. São quilómetros de areia para um lado e outro.

O hotel parece um oásis no meio de um deserto, com tanta vegetação e cor. Nem imagino a conta da água para alimentar aquilo tudo. As habitações têm no máximo dois pisos e a construção de pedra e em tons laranjas, torna-o bastante acolhedor. A ajudar estão os trezentos e cinquenta e seis gatos que lá habitam. Não houve dia que não andasse a dar festas nos bichos. E a alimentá-los, que na hora das refeições juntavam-se todos por baixo das mesas a pedinchar. E quem diz por baixo, também diz por cima, seja das cadeiras, da mesa ou mesmo ao colo. Um paraíso para mim, portanto. Por falar em comida, este hotel tem dos buffets mais variados onde estive (para este tipo de resort), com especial destaque para as muitas saladas frias e peixe grelhado.

A praia é uma gigante maravilha. Pena mesmo só o mar bravio. Pelo que soubemos mais tarde no aeroporto, enquanto nos vasculhavam a mala e se riam por termos trazido a pedra mais feia alguma vez vista, o mar é sempre agitado, mas acredito que tenha dias melhores. Nadar era impossível e mergulhar só mesmo à velhote: baixar as pernas e já tá. E mesmo assim, houve dias que só me atrevi a lá por os pés. Mas os passeios na praia são maravilhosos. E excelentes para apanhar escaldões. O facto de estar sempre vento, faz com que se esteja sempre bem ao sol e depois dá asneira. Posso dizer que houve muito escaldão nos pés e nos ombros.

Quanto a passeios, não houve assim nada que nos estimulasse muito, acho que a ilha tem mesmo muito pouco para oferecer. Acabámos por optar por algo que nunca tínhamos feito: passeio de catamaran para avistar baleias. Foram três horas de passeio e zero avistamentos! Fiquei um bocado desiludida, confesso. Por muito que se saiba que estas coisas podem mesmo ser assim, vamos sempre com uma pontada de esperança que o animal nos apareço à frente do nariz. Mas pronto, foi um passeio muito simpático, sem enjoos e ainda vi três peixes voadores!

Vamos a fotos!

Primeiro passeio de praia. No dia a seguir, era sentir as dores!








Para além de gatos, também havia muita cabrita na enseada do hotel.


A Miami Beach de Cabo Verde!

Segundo passeio para o lado oposto, onde há dunas gigantes e a sensação de deserto é mesmo muito real.



Passeio no catamaran. Há falta de baleias, venham os banhos de sol.


Já quase me esquecia dos corvos. Também havia uma boa mão cheia deles.

Mojito de final de dia.
 

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